A cidade de Suzano, em São Paulo, passou por momentos de terror na última quarta-feira (13), quando dois jovens, Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique Castro, de 25, invadiram a Escola Estadual Raul Brasil, encapuzados, e tiraram a vida de 7 pessoas.
Antes de chegarem à escola, a dupla havia passado na loja de carros do tio de Guilherme e efetuado três disparos contra o senhor, que não resistiu e acabou morrendo no hospital. Ao final do massacre, Guilherme atirou em seu comparsa e, em seguida, tirou a própria vida, segundo investigação da Polícia.
O caso parou o Brasil e teve repercussão a nível Internacional. A situação poderia ter sido ainda pior e o número de mortos poderia ter aumentado se uma das alunas, Rhyllary Barbosa, não tivesse feito uso de suas técnicas de jiu-jitsu.
A jovem paulista, de 15 anos, foi uma das dezenas de pessoas, entre alunos e funcionários, que tentaram fugir da instituição após o início dos disparos. Porém, ao correr em direção a porta da escola, a estudante acabou batendo de frente com um dos assassinos. Mais especificamente, Luiz Henrique, o segundo a entrar no local.
Imediatamente, o assassino tentou segura-la e para isso chegou até mesmo a agredi-la. Rhyllary conseguiu controlar o criminoso, evitou uma queda, que poderia significar sua morte, soltou-se do rapaz e saiu rapidamente do local pela porta da frente, abrindo caminho para os outros alunos também fugirem.
A jovem praticante de jiu-jitsu contou à TV Record como os conhecimentos da arte marcial a ajudaram neste momento de pânico. Rhyllary ressaltou que a calma e suas técnicas foram essenciais para que ela pudesse se livrar do assassino e escapar da escola sem ferimentos.