Movimentos sociais, CUT e várias outras centrais sindicais organizaram, nesta sexta-feira (22), atos em “Defesa da Previdência” em 126 cidades do país inteiro. Do total dos locais onde as manifestações ocorreram e outras em que ainda ocorrerão, 26 são capitais, um é Brasília e outras 99 são cidades das regiões metropolitanas.
A mobilização deste dia 22, dito como Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência, é considerado uma amostra da greve geral, que poderá ocorrer caso o governo de Bolsonaro insista em aprovar a Reforma da Previdência como está.
A reforma proposta por Jair Bolsonaro modifica as normais atuais para aposentadoria e, segundo os contrários ao texto apresentado, prejudica os trabalhadores e trabalhadoras mais pobres de todo o Brasil.
O projeto prevê que os idosos que possam comprovar viver em situação de “miserabilidade” recebam benefício de R$ 400,00 reais caso não consigam se aposentar, valor abaixo do atual salário mínimo vigente no Brasil.
O texto da reforma também prevê um regime de capitalização, em que o trabalhador abriria uma conta individual para manter um tipo de poupança, depositando um percentual do seu salário todos os meses para arcar com benefícios no futuro.
Outra ponto do projeto que esta sendo muito criticado pelas pessoas que são contrarias à reforma é a idade imposta pelo texto do projeto que tramita na Câmara. A intenção com a reforma é de que a idade mínima para aposentadoria passe para 65 anos para os homens e 62 anos para as mulheres. Segundo os manifestantes, a proposta ignora as diferenças de expectativa de vida das zonas rural e urbana, além das classes sociais.