Quase duas décadas separam o dia do trágico assassinato do engenheiro Manfred Albert von Richthofen e de sua esposa, a psiquiatra Marísia von Richthofen, dos dias atuais. O crime, premeditado pela própria filha do casal, é lembrado por todos até hoje e voltou aos holofotes na última semana com o lançamento de dois filmes que abordam o caso.
A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou meus Pais são longas-metragens que abordam o ocorrido sobre dois pontos de vista: o de Suzane von Richthofen, interpretada pela atriz Carla Diaz, e de Daniel Cravinhos, na época namorado de Suzane e um dos autores dos assassinatos.
A morte dos progenitores da família von Richthofen se deu no dia 31 de outubro de 2002, no interior de uma mansão de classe alta de propriedade da família. O imóvel, localizado na zona sul de São Paulo, hoje é habitado por outra família sem nenhuma relação com os antigos donos.
Embora seja possível encontrar a localização da propriedade através do Google Maps, os mais curiosos que já tentaram realizar tal busca de fato a encontraram, porém, foram surpreendidos com um enorme borrão em cima do imóvel.
Não se sabe ao certo o que levou a companhia a desfocar a imagem da mansão, porém, as políticas do Google permitem que qualquer pessoa solicite tal cobertura para sua residência, carro ou até mesmo pessoa que apareça no Street View da plataforma.
A solicitação funciona como uma denúncia, onde o usuário expõe a razão pela qual está solicitando o desfoque e, em seguida, aguarda uma análise do Google quanto a aceitação, ou não, do pedido. Dentro os motivos aceitos como justificativa estão a presença de conteúdo sexualmente explícito, assédio e ameaças, discurso de ódio, conteúdo terrorista, abuso infantil e identificação pessoal.
Com isso, pode-se presumir que, com a finalidade de obter maior privacidade e fugir dos curiosos, os novos donos tenham realizado tal pedido tendo como justificativa os crimes ocorridos dentro da residência.