Conheça a diferença entre medo e fobia e como realizar o tratamento adequado

É normal associarmos as duas condições, contudo, as mesmas são diferente e possuem tratamento diversos.

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É comum que todo ser humano tenha medo de alguma coisa. Sentir medo é importante para ficarmos longe de situações que nos expõe a perigos. Mas, o medo em excesso pode causar uma patologia, assim nascendo a fobia. Normalmente, a fobia é associada ao excesso de medo, seja ele de animais, objetos ou até algumas situações do cotidiano.

Para lidar com o medo e a fobia, primeiramente é necessário saber distingui-los. Conforme a psicóloga Patrícia Bader, o medo normalmente nos dá a antecipação do risco, assim temos tempo para repensar a situação. O medo está ligado a uma lógica racional, pois é o resultado de atividades cerebrais. Por sua vez, a fobia não está ligada a uma lógica racional, assim, a pessoa se sente ameaçada sem qualquer risco iminente.

Normalmente confundimos os dois sentimentos por terem sintomas parecidos. Contudo, a fobia traz alguns sintomas únicos, sendo os principais: sensação de paralisia, sensação de pânico e de morte iminente e também há uma grande perda das capacidades cognitivas.

Segundo a psicóloga Dalila Sousa de Castro, as fobias são normalmente geradas ainda na infância, pois nossos cérebros estão em desenvolvimento e ainda não possuem maturidade necessária para processar todas as informações ao redor. 

Desse modo, experiências desagradáveis e traumáticas na infância podem contribuir para o desenvolvimento de alguma fobia. Entretanto, é necessário ressaltar que algumas pessoas que passam por esses momentos não desenvolvem a patologia.

Inicialmente, não é necessário qualquer tratamento para o medo, pois ele é uma condição psicológica normal e até necessária. Já para o tratamento da fobia é aconselhado a via psicoterápica e a utilização de alguns medicamentos.