Remédios para ansiedade podem afetar o cérebro e acelerar demência

Estudo realizado no Reino Unido fez uma importante descoberta para a ciência.

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A ansiedade é uma enfermidade que tem sido amplamente descoberta em pessoas nesse século. Para controlar os sintomas, muitos médicos estão prescrevendo medicamentos ansiolíticos. Mas, um estudo realizado no Reino Unido apontou que alguns medicamentos para ansiedade podem afetar o cérebro humano e trazer riscos para a saúde da mente, no longo prazo.

Remédios para ansiedade podem ser nocivos ao cérebro

Segundo especialistas da Organização Australiana de Ciência e Tecnologia Nuclear (ANTSO), o uso prolongado desses medicamentos, amplamente prescritos por médicos de todo o mundo, acaba afetando as espinhas dendríticas que atuam nos neurônios, ativando as células.

Richard Banti, professor e um dos autores do estudo, avaliou que o uso de remédios para a ansiedade, a longo prazo, podem ocasionar a aceleração da demência. O estudo teve como foco o estudo das células microgliais do cérebro: “São células pequenas e altamente móveis que fazem parte da matriz não neuronal na qual as células nervosas estão inseridas”, disse ele em entrevista à Neurosciencenews.

Remédios podem acelerar a demência

Através do estudo, ficou comprovado que o uso de drogas ansiolíticas (o diazepan, por exemplo, utilizado para ansiedade, abstinência de álcool, além do tratamento de espasmos musculares ocasionados por outras doenças), por um tempo prolongado pode alterar o funcionamento do cérebro.

A esperança dos pesquisadores é conseguir uma nova opção de remédios para a ansiedade que não causem danos ao cérebro, a partir dos conhecimentos conquistados na recente pesquisa.